terça-feira, 3 de novembro de 2009

O Câncer de mama tem cura sim!


Por Giovanna Manfro
O câncer de mama é uma das doenças que mais assustam as mulheres de todo o mundo. Cerca de 49 mil casos de câncer de mama são diagnosticados por ano no Brasil. Esse tipo de câncer também é o que mais leva brasileiras a morte.

O câncer de mama começa a ser mais frequente depois dos 35 anos, e recomenda-se que a partir dos 40 a mamografia (exame capaz de identificar o tumor) seja feita pelo menos uma vez por ano. Nesse caso, a mamografia é importante, pois é capaz de identificar o tumor quando este temmenos de 1 centímetro. Se identificado no estágio inicial, as chances de recuperação são de 95%.

O câncer pode ser identificado também através do auto- exame, porém não no estágio inicial, diminuindo assim as chances de recuperação total. Apesar da importância do auto- exame, a mamografia é mais eficiente na detecção da doença.

Uma das grandes barreiras na detecção precoce desse tipo de câncer é a procrastinação. Muitas mulheres não vão ao ginecologista regularmente e outras tantas esperam um sintoma para irem ao médico.

Muitas vezes, o que poderia ser um simples tratamento acaba virando uma grande doença que acarreta danos físicos e psicológicos para a mulher. A espera pode ser fatal quando se trata de câncer.

A conscientização da população feminina (e também masculina, já que esse câncer, menos frequentemente, pode aparecer em homens) é decisiva para a detecção e tratamento. Por isso, não deixe para depois o que você pode fazer hoje. O tempo, nesse caso é decisivo.



Homens que lutam apara acabar com a violência contra mulher













Por Flávia Lima
Ainda nos dias de hoje, nos deparamos com casos de mulheres que sofrem agressões físicas por parte de seus maridos ou companheiros, que alterados e fora de si, chegam a agredi-las brutalmente independente do local que estiverem.
As mulheres por possuírem condições físicas menos favorecidas para reagir a um “ataque masculino” covardemente são machucadas podendo chegar até ao óbito dependendo da agressão que sofrer.
No Brasil, infelizmente, atos de agressão a mulher ainda fazem parte de uma realidade com altos índices. Diariamente aparecem casos de mulheres que foram cruelmente espancadas por seus parceiros, que chegam bêbados, drogados ou mesmo estressados, e descontam suas “raivasnas esposas impiedosamente.
O fim da violência contra as mulheres deve tornar-se um dever da sociedade para com todos os cidadãos, principalmente com as mulheres, assumindo dessa forma, um compromisso social,desenvolvendo uma igualdade de gênero na sociedade e adotando uma cultura homogênea sobre a causa da mulher, pois a mulher precisa ser valorizada no que faz, estando em seu ambiente de trabalho, doméstico ou mesmo cumprindo seu papel de mãe.Um grupo de homens no Canadá, após o acontecimento de um crime bárbaro contra mulheres que estudavam engenharia na cidade de Montreal, tomaram a iniciativa de montar uma campanha para dar um basta a violência contra a mulher e nunca fechar os olhos diante de uma situação como essa.Essa campanha denominada, Campanha do Laço Branco, teve repercussão em diversos países que também repudiam tal violência, países como os Estados Unidos, Alemanha, Austrália,também adotaram a campanha, se unindo em parceria com organizações de mulheres para o fortalecimento da causa.Em 1999 no Brasil, surgiram algumas iniciativas visando ampliar a conscientização e com o intuito de expandir a campanha, em 2001, ocorreu a oficialização.
A campanha promoveu a distribuição de laços brancos (este foi eleito o símbolo da campanha), debates, caminhadas, panfletos informativos e palestras de informação. Além disso, com a iniciativa da campanha foram colhidas assinaturas de participantes que lutam para colocar um fim nessa injustiça causada a mulher.
A igualdade de gênero precisa existir em todas as sociedades, uns precisam aceitar aos outros como são, independente de suas diferenças.Homens e mulheres possuem seu diferencial no que são, por isso, merecem respeito e valor, seja em seu lar ou ambiente de trabalho, todos precisam ser valorizados pela importância que possuem.


"Quem ama não mata"- A lei "Maria da Penha"

Por Giovanna Manfro



Todos já devem ter ouvido falar de uma mulher chamada Maria da Penha.




Não, ela não é uma celebridade riquíssima, nem protagonista da novela das oito ou modelo internacional. Maria da Penha Maia Fernandes era uma mulher comum: bioquímica,casada, tinha três filhas E como muitas mulheres também sofria com a violência doméstica.


Seu marido, um professor de economia tentou por duas vezes assassiná-la. Da primeira vez, atirou em suas costas, o que a deixou paraplégica. Ele alegou que havia sido um assalto. Da segunda vez, ele tentou afogar e eletrocutar Maria da Penha. Essas duas tentativas aconteceram em 1983. Entretanto, somente depois de quase vinte anos é que seu agressor foi "punido" em 2002, foi condenado a dez anos de prisão, porém só cumpriu um terço da pena e foi liberado (!).


Entretanto, a luta de Maria da Penha contra a violência doméstica continuou, e em 7 de agosto de 2006, a lei de número 11.340, apelidada de "Lei Maria da Penha" foi criada no país, inovando a forma como esse crime é encarado pela população e principalmente pela justiça. A lei estabelece que a violência doméstica independe da orientaçao sexual da mulher e as violências físicas, psicológicas, sexuais, patrimoniais e morais são formas de violência doméstica.


Outra inovação da lei é a proibição de penas pecuniárias, ou seja, pagamento de multas ou cestas básicas. A pena para esse tipo de crime pode ser de três meses a três anos de detenção, sendo que violência cometida contra mulheres com deficiência pode aumentar a pena em um terço. É importante lembrar que não são somente os maridos e companheiros considerados os agressores: pais, filhos, irmãos, primos, avós também podem estar nessa lista.


A lei Maria da Penha é um grande avanço na luta pela defesa dos direitos da mulher. E é um grande avanço também na luta pelos direitos dos seres humanos. A lei não deve ser vista como algo que simplesmente protege uma mulher da violência doméstica, mas sim que protege um ser humano, cujos direitos são garantidos pela constituição, da violência.


Mas a lei somente não basta. É necessário que haja a conscientização da população,especialmente das mulheres de que qualquer tipo de agressão é crime e de que ninguém, seja mulher, homem, criança ou idoso deve sofrê-la.


Para mais informações, acesse:

Fontes: Cartilha do Governo Federal sobre a Lei Maria da Penha

Fonte das fotos: site da Revista Tpm, listado acima

Relacionamento x amizades







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Por Débora Klémens e Mayara Bignani



Entre as mulheres esse debate é frequente, como equilibrar duas áreas tão importantes em nossas vidas? Pergunta difícil e resposta mais ainda.

A Amizade pode ser um fator decisivo em um relacionamento tanto para levantá-lo quanto para afundá-lo, alguns namoros até começam em amizade, você gosta dos amigos dele, ele gosta dos seus, o mesmo ciclo de amigos, enfim, tudo perfeito, neste caso a amizade até ajuda para este relacionamento decolar, vocês às vezes saem a sós, outras vezes saem com todos os amigos juntos e ambos se gostam, o problema é que na maioria das vezes não é isso que ocorre você acaba conhecendo uma pessoa super especial, aposta tudo em um relacionamento, acredita que talvez ele possa ser o grande amor da sua vida, mas você não suporta os amigos dele, ou ele não suporta os seus amigos, e muitas vezes para não ver este relacionamento indo por água a baixo, você acaba se distanciando ou parando de falar com aqueles velhos amigos de infância para evitar brigas com o seu parceiro, afinal,alguém tem que ceder, mas muitas vezes ocorre o inverso, seus super amigos não suportam o seu novo namorado, muitas vezes ficam sempre falando que ele não é a pessoa ideal para você, e que você merece alguém melhor, ou dizem que ele te prende, que você não dá mais tanta atenção para eles como dava antes de começar a namorar e que você não sai mais com eles e você para não perder amizade dos seus amigos, abre mão do seu amor.Na realidade é difícil manter esses dois separados porque cada ser humano precisa dos dois, o jeito mesmo é avaliar suas amizades e seu relacionamento, se os dois se gostarem e se derem bem que ótimo, se não bom você sabe cada hora um tem que ceder e terão que aprender se respeitar.Na amizade e no amor o principio fundamental é compreensão e paciência, pois sem isso garanto você vai ficar sem os dois. Quaisquer tipos de relacionamentos são difíceis, não existe relacionamento perfeito, problemas sempre vão existir e o jeito é aprender a resolvê-los, e não deixar avida passar e escolher sempre o caminho mais fácil, pois nele você não irá encontrar o que tanto desejava. Enfim, de uma maneira ou de outra, a amizade interfere totalmente em um relacionamento e um relacionamento interfere muito em uma amizade, por isso vai de cada um de nós decidirmos o que é mais importante, o que pesa mais em nossas vidas.



Principais conquistas das mulheres


Década de 10: Em 1910, a Prof.ª Deolinda Daltro funda o Partido Republicano Feminino, e em 17 lidera uma passeata exigindo o direito devoto das mulheres.Bertha Maria Júlia, conhecida como a maior líder na luta pelos direitos políticos das mulheres brasileiras


Década de 20: Em 1928 O Governador do RN, Juvenal Lamartine, alterou a legislação eleitoral para conferir o direito de voto às mulheres no seu Estado. Elas foram às ruas, mas seus votos foram anulados, no entanto, foi eleita uma prefeita, a primeira da História do Brasil: ALZIRA SORIANO DESOUZA, no município de Lages, Rio Grande do Norte. ALZIRA SORIANO DE SOUZA, primeira prefeita da história. Em 1927, o juiz interino, Israel Ferreira Nunes, manda incluir nalistados eleitores a professora Celina Guimarães Vianna, que se torna a primeira eleitora, não só do Brasil, mas da América do Sul.Celina Guimarães Vianna, primeira eleitora do Brasil.


Década de 30: Em 1932 foi instituído o voto feminino,conquistando, após anos de luta, o direito de votar e serem eleitas em cargos executivos e legislativos. No período da Revolução Constitucionalista, Carlota Pereira de Queirós organizou uma passeata à frente de 700 mulheres em São Paulo, sendo em 1933 aúnica mulher eleita deputada à Assembléia Nacional Constituinte.Carlota Pereira de Queirós durante almoço com deputados constituintes de 1934. Rio de Janeiro (RJ)Maria do Céu Fernandes, foi à primeira mulher a ocupar o cargo dedeputada na Assembléia Legislativa do Rio Grande do Norte. Teve seu mandato cassado em 1937, por discordância das idéias getulistas.Maria do Céu Fernandes, primeira Deputada Estadual eleita pelo voto popular.


Década de 60: Carlota Pereira de Queirós apoiou o golpe militar que derrubou o presidente João Goulart, em 1964. Carlota Pereira de Queirós.


Década de 70: Aparece o Movimento Feminino pela Anistia - MFA, presidido por TerezinhaZerbini, unido à luta pela redemocratização do país. Em 1975 no RJ, foi criado o Centro da Mulher Brasileira - CMB, primeira organização do novo feminismo. Em SP, outro grupo de mulheres monta o Centro de Desenvolvimento da Mulher Brasileira - CDMB.Década de 80: É aprovado o Projeto de Lei nº 7353, que criou o ConselhoNacional dos Direitos da Mulher. Em 1985 Surge em SP a primeiraDelegacia de Atendimento Especializado à Mulher. Em 88 o Brasil ratificou importantes tratados internacionais de direitos humanos e elaborou leis que ampliaram e consolidaram os direitos das mulheres. Ester de Figueiredo Ferraz que havia ocupado uma cadeira da Ordem dos Advogados do Brasil em 1949, torna-se a primeira e única mulher a ocupar o Ministério da Educação em 1982.Ester Figueiredo Ferraz.


Década de 90: Em 1990 O Fórum Nacional de Presidente de Conselhos da Condição e Direitos da Mulher conseguiu avanços acompanhando as ações do Congresso Nacional, estando articulado com os movimentos de mulheres para encaminhamento de projetos de lei. Junto aos Ministérios, encaminhou propostas de políticas públicas. Em 92 realizada no RJ a ECO 92 -Conferência da ONU sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento Sustentável, que teve participação ativa das mulheres, através do Planeta Fêmea, a Agenda 21 e no Tratado da Convenção. Em 96 visando as eleições para prefeitos e vereadores, as mulheres se organizam e, através do movimento Mulher Sem Medo do Poder, aumentam o número de vereadoras e prefeitas em todo o País.


Na primeira Década do Século XXI é decretada pelo Congresso Nacional e sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva a lei número 11.340 Conhecida como Lei Maria da Penha.

Não existe essa de sexo frágil


Por Mayara Bignani


Nós mulheres do século XXI fazemos de todo um pouco eainda sim somos consideradas o sexo frágil! Dá paraacreditar????. Isso é calúnia da oposição e com isso é claro quefalamos dos homens, nem tanto assim, só os machistas.Mesmo tendo uma responsabilidade maior, ainda somosdesvalorizadas a gente luta por igualdade e ela ainda é só aparente.No Brasil as mulheres recebem em média 34% menos que oshomens. Absurdo principalmente, pois nossa jornada costuma serdupla, no trabalho e em casa. Sabe o que é engraçado são oshomens perguntando se nós precisamos de ajuda em casa. Eles acham que os deveres da casa sãoobrigatoriedade feminina, como se eles não fizessem parte daquela situação, estivessem lá de passeio edepois de tudo sabe o que ainda somos? Neuróticas, loucas, só pensamos que temos que fazer isso eaquilo. Bem que eles poderiam experimentar uma rotina de trabalho de 15 horas fora e dentro de casae ainda de salto alto para saber só um pouquinho como é, e olha que eu não acrescentei o fator TPM.Que agora parece que é desculpa pra tudo, se eles fazem algo errado e a gente fica brava, sabe qual é opensamento, “Xi deve estar de TPM?” E aí eles sorriem, não respondem nada, acham melhor nãocontrariar, sabe como é né?Na verdade não sabemos, só queríamos um pouco mais de respeito e isso também vale para asmulheres que acham que nós nascemos para nos submeter. Eva não veio do pé de Adão pra ser pisadae nem da cabeça para pisar, veio da costela para ser igual.

A mulher e o trabalho

Por Giovanna Manfro

A Segunda Guerra Mundial (1939-1945) trouxe consigo muitas novidades: o computador, a bomba atômica e até mesmo inovações na medicina. E também apresentou a mulher ao mercado de trabalho.

Isso mesmo: a mulher ingressou no mercado de trabalho durante a Segunda Guerra. Por causa da guerra, os homens eram obrigados a se alistarem e com isso, muitos lugares dentro da indústria ficavam vazios. Então, o governo(especialmente o norte-americano) começou a convocar mulheres para trabalharem nas fábricas, montando equipamentos que seriam utilizados na guerra. O exército inglês convocava mulheres para certas funções, pois elas eram mais delicadas que os homens para manusearem equipamentos bélicos. Após o término da guerra, os homens voltaram para seus lares e antigas funções. Porém, as mulheres já não queriam mais ficar em casa. Elas gostaram da independência adquirida durante os duros anos da guerra e, assim, permaneceram no mercado de trabalho.


O direito de trabalhar fora foi mais uma das conquistas da mulher, agora na área profissional. Mesmo assim, é nítida a desigualdade entre homens e mulheres no mercado de trabalho. Segundo pesquisa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) feita em seis regiões metropolitanas do país revela que mulheres com nível superior recebem apenas 60% do que os homens com a mesma escolaridade recebem. Segundo dados da mesma pesquisa, “as mulheres recebem 71,3% do rendimento dos homens” (dados de 2008).

Aqui não se pretende, de maneira nenhuma dizer que as mulheres são mais capazes que os homens nem que elas mereçam ganhar mais do que eles. Esses dados foram apresentados para demonstrar uma realidade: a desigualdade entre homens e mulheres que possuem habilidades para realizarem os mesmos serviços e ocuparem as mesmas funções. É importante notar também que, dentro desse quadro, a mulher não deixou de exercer as funções que sempre foram de sua alçada, como mãe, esposa e dona do lar.

Dessa maneira, a mulher, mesmo tendo passado por diversas transformações nas mais diversas áreas de sua vida ao longo das décadas não perdeu a sua essência feminina. Ela realiza várias atividades e as faz muito bem feitas, motivo pelo qual deve ser valorizada e tratada com igualdade.
Para mais detalhes sobre o pôster "Rosie the Riveter" (acima); acesse: www.u-s-history.com/pages/h1656.html#

http:// womenshistory.about.com/od/worldwariiposterart/ig/World-War-II---Victory-Home/Rosie-the-Riveter-.htm (Rosie the Riveter)